Apenas transcrevo um dia de m. que um amigo do trabalho teve.
Depois de ter almoçado num rodízio de massa e ter feito valer seus sete reais e noventa centavos (com refrigerante incluído), veio ao local de trabalho realizar as suas necessidades fisiológicas de nº 2. Com jornal O Dia debaixo do braço e um belo sorriso, se dirigiu ao toilet do 4º andar, aonde trabalha. Deparando-se com a total utilização das duas cabines, levantou uma sobrancelha, mostrando quase uma preocupação.
Rapidamente desceu um andar e entrou no toilet do 3º andar. O mesmo se encontrava com sua capacidade operacional comprometida, todas as cabines também ocupadas. Gotas de suor começam a deslizar pelo seu rosto.
Pega o elevador e aperta para o 8º andar. Assim que dobra o corredor, vê a interdição do banheiro - em obras. Mais gotas começam a aparecer em seu rosto e um leve cala-frio começa aparecer. Corre para as escadas e começa a descer. Passa o andar de entre-piso, atribui nomes feios ao entre-piso, que aumenta a distância até o próximo toilet.
Chegando ao 7º andar, verifica que não há papel-higiênico em nenhuma das cabines. Lamenta por não saber mais aonde deixou o jornal do O Dia e as gotas de suor começam a solidificar pelo intenso cala-frio que passa. Por sorte, estava em frente a um elevador e suas portas abrem. Ele entra, se dirigindo ao térreo sem olhar para nenhuma das 11 pessoas que estavam dentro. O cala-frio passa e começam a aparecer umas fisgadas, anunciando que o pior estava muito próximo.
Num ato de completo desespero, entre uma fisgada e outra, sai do prédio, para um táxi, dá uma nota de 10 reais ao taxista e grita: “- Riosul se não quiser um estofamento bege!!”
A partir do presente momento, começo a entender uma de suas mais faladas frases: “- Bem... não importa, caguei!”.
Ah! Esqueci de mencionar que a faxineira nao aparece há 2 meses. Ela operou as hemorroidas! (adoro essa palavra!).